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2.
Femina ; 50(2): 72-90, 2022. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1366123

RESUMO

As diferenças ou distúrbios do desenvolvimento sexual (DDS) compreendem um grupo heterogêneo de condições congênitas que resultam na discordância entre os cromossomos sexuais, as gônadas e/ou o sexo anatômico de um indivíduo. A classificação desses distúrbios é baseada no cariótipo conforme o Consenso de Chicago de 2006 e substitui os termos pseudo-hermafroditismo, hermafroditismo e intersexo. O objetivo desta revisão é fornecer ao ginecologista conhecimentos básicos sobre a etiologia, fisiopatologia e orientações das principais anormalidades de DDS para uma avaliação diagnóstica e terapêutica no atendimento de mulheres na infância, adolescência e em idade adulta com cariótipo 46,XY. O diagnóstico deve ser realizado pela interação entre o exame clínico as dosagens hormonais, os exames de imagem e a análise genética, desde o cariótipo até o estudo de alterações dos genes por técnicas de biologia molecular. O tratamento é realizado de acordo com a etiologia e inclui intervenções cirúrgicas como a gonadectomia e plásticas sobre a genitália externa, terapia de reposição hormonal e apoio psicológico. São necessárias a individualização dos casos e uma equipe interdisciplinar, para um atendimento adequado às mulheres com cariótipo 46,XY.(AU)


Differences or disorders of sexual development (DSDs) comprise a heterogeneous group of congenital conditions that result in the disagreement between an individual's sex chromosomes, gonads and/or anatomic sex. The classification of these disorders is based on the karyotype according to the 2006 Chicago Consensus and replaces the terms pseudohermaphroditism, hermaphroditism and intersex. The aim of this review is to provide the gynecologist with basic knowledge about the etiology, pathophysiology and guidelines of the main abnormalities of DDS for a diagnostic and therapeutic evaluation in the care of women in childhood, adolescence and adulthood with a karyotype 46,XY. The diagnosis must be made by the interaction between clinical examination hormonal measurements, imaging and genetic analysis from the karyotype to the study of gene alterations by molecular biology techniques. Treatment is carried out according to the etiology and includes surgical interventions such as gonadectomy and plastic surgery on the external genitalia, hormone replacement therapy and psychological support. Individualization of cases and an interdisciplinary team are required to provide adequate care for women 46,XY karyotype.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Transtorno 46,XY do Desenvolvimento Sexual , Síndrome de Resistência a Andrógenos , Terapia de Reposição de Estrogênios , Colestenona 5 alfa-Redutase/deficiência , Transtorno 46,XY do Desenvolvimento Sexual/diagnóstico , Transtorno 46,XY do Desenvolvimento Sexual/etiologia , Transtorno 46,XY do Desenvolvimento Sexual/fisiopatologia , Transtorno 46,XY do Desenvolvimento Sexual/terapia
3.
Rev. méd. Minas Gerais ; 31: 31206, 2021.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1291278

RESUMO

A menopausa é decorrente da queda gradativa de secreção hormonal ovariana e, nesse período, muitas mulheres apresentam sintomas que comprometem a qualidade de vida. A terapia hormonal (TH) surgiu como importante ferramenta para amenizar a sintomatologia climatérica. No entanto, foram levantadas suspeitas sobre a correlação entre o tratamento e o aumento do risco do câncer de mama (CM). O presente trabalho objetiva avaliar a relação entre CM e TH, abrangendo as implicações da terapia nos sintomas da menopausa, na incidência da neoplasia e na mortalidade. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, em que foram buscados artigos publicados entre julho de 2010 e julho de 2020, nas bases de dados LILACS, MEDLINE e SciELO. Os principais tipos de TH são o estrogênio isolado e o combinado com progesterona. Nos estudos analisados, a terapia combinada foi relacionada à maior incidência de CM quando comparada ao regime estrogênico. De acordo com a literatura, modificações na densidade mamográfica, induzidas pela TH, podem elevar o risco para carcinoma mamário. Os artigos relataram que fatores além da terapia hormonal, como o estilo de vida, podem interferir na incidência de CM e devem ser analisados individualmente. A mortalidade por CM influenciada pela TH não demonstrou aumento significativo. No geral, a TH foi considerada o tratamento mais eficaz para aliviar sintomas climatéricos. Entretanto, estudos a longo prazo que analisem os riscos e a confiabilidade da terapia devem ser estimulados, a fim de indicar a terapêutica mais segura e evitar intervenções indevidas.


Menopause is due to the gradual drop in ovarian hormonal secretion, and, during this period, many women have symptoms that compromise quality of life. Hormone therapy (HT) has emerged as an important tool to alleviate climacteric symptoms. However, suspicions were raised about the correlation between treatment and the increased risk of breast cancer (BC). The present study aims to evaluate the relationship between BC and HT, covering the implications of therapy for menopausal symptoms, the incidence of neoplasia and mortality. This is a narrative review of the literature, in which articles published between July 2010 and July 2020 were searched for in the LILACS, MEDLINE and SciELO databases. The main types of HT are estrogen alone and combined formula with progesterone. In the studies analyzed, combined therapy was related to a higher incidence of BC when compared to the estrogenic regimen. According to the literature, changes in mammographic density, induced by HT, can increase the risk for breast carcinoma. The articles reported that factors other than hormone therapy, such as lifestyle, can interfere with the incidence of BC and should be analyzed individually. Mortality from BC influenced by HT did not show a significant increase. Overall, HT was considered to be the most effective treatment for relieving climacteric symptoms. Although, long-term studies that analyze the risks and reliability of therapy should be encouraged in order to indicate the safest therapeutics and to avoid unnecessary interventions.


Assuntos
Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias da Mama , Terapia de Reposição Hormonal , Climatério , Menopausa , Terapia de Reposição de Estrogênios , Hormônios
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(8): 1134-1138, Aug. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | Sec. Est. Saúde SP, LILACS | ID: biblio-1136337

RESUMO

SUMMARY Women with mutations in the BRCA 1 and 2 genes are at increased risk for ovarian and breast cancer and therefore candidates for risk-reducing surgery, including salpingo-oophorectomy and mastectomy. Risk-reducing salpingo-oophorectomy (RRSO) is considered the most effective prophylactic measure for ovarian cancer prevention in this group of patients. This procedure involves loss of ovarian function and induced menopause. Estrogen therapy is the most effective treatment for controlling vasomotor symptoms and improving the quality of life of climacteric women. However, the potential hormonal stimulation of these tumors and the risk of breast cancer are a concern regarding the safety of hormone replacement therapy (HRT) in this population. This article aims to review the current evidence regarding the potential benefits and safety of HRT after RRSO.


RESUMO Mulheres portadoras de mutações nos genes BRCA 1 e 2 possuem risco aumentado para cânceres de ovário e mama e, portanto, são candidatas às cirurgias redutoras de risco, incluindo a salpingo-ooforectomia e a mastectomia. A salpingo-ooforectomia redutora de risco (SORR) é considerada a medida profilática mais efetiva para prevenção do câncer de ovário nesse grupo de pacientes. Esse procedimento implica a perda da função ovariana e menopausa induzida. A estrogenioterapia é o tratamento mais efetivo para o controle de sintomas vasomotores e melhora da qualidade de vida de mulheres no climatério. No entanto, a potencial estimulação hormonal desses tumores e o risco de câncer de mama constituem uma preocupação com a segurança da terapia hormonal (TH) nesta população. Este artigo tem como objetivo uma revisão das evidências atuais quanto aos benefícios potenciais e segurança da TH após SORR.


Assuntos
Humanos , Feminino , Neoplasias da Mama/terapia , Neoplasias Ovarianas , Qualidade de Vida , Ovariectomia , Fatores de Risco , Proteína BRCA1 , Proteína BRCA2 , Salpingo-Ooforectomia , Mastectomia , Mutação
5.
Arq. bras. cardiol ; 112(5): 555-563, May 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1011184

RESUMO

Abstract Background: The use of autonomic modulation as a predictor of cardiovascular risk in women with breast cancer is important. Objective: To evaluate the cardiac autonomic modulation of postmenopausal women using aromatase inhibitors for breast cancer treatment, as well as its relation with the following biochemical variables. Methods: Postmenopausal women who did not have breast cancer (n = 33) and postmenopausal women with breast cancer (n = 15). For evaluation of the autonomic modulation the heart rate was recorded beat-to-beat for 30 minutes and the series of RR intervals obtained were used to calculate the following heart rate variability indices: Mean RR ms, SDNN (standard deviation of all normal RR intervals, expressed in milliseconds) ms, Mean HR, RMSSD (square root of the mean of the squared differences between adjacent normal RR interval) ms, NN50 (number of pairs of successive NNs that differ by more than 50 ms) count, pNN50% (proportion of NN50 divided by total number of NNs), RRtri (RR triangular), TINN (triangular interpolation of NN interval) ms, SD1 ms, SD2 ms, LF ms2, HF ms2, LH/HF ms2. The values of biochemical variables (fasting glycemia, triglycerides, HDL-cholesterol, and C-reactive protein) were analyzed by blood sample. Results: Lower values of heart rate variability indices were observed in postmenopausal women with breast cancer in relation to postmenopausal women who did not have breast cancer: Mean RR (p = 0.03); SDNN (p = 0.03); RMSSD (p = 0.03); NN50 count (p = 0.03); pNN50 % (p = 0.03); RRtri (p = 0.02); SD1 (p = 0.01); SD2 (p = 0.02); LF ms2 (p = 0.01); HF ms2 (p = 0.03).There was an inversely proportional correlation between the indices SDNN, SD2, and HFms2 with triglycerides (SDNN p = 0.04; SD2 p = 0.04; HF ms2 p = 0.04). No statistically significant correlations were found between heart rate variability indices and others variables. Statistical significance was set at 5% for all analyses. Conclusion: Women with breast cancer present reduced autonomic modulation and in these women of heart rate variability indices are inversely correlated with triglyceride values.


Resumo Fundamentos: A modulação autonômica como um preditor de risco cardiovascular em mulheres com câncer de mama é importante. Objetivos: Avaliar a modulação autonômica em mulheres pós-menopausa em uso de inibidores de aromatase como tratamento de câncer de mama, e sua relação com algumas variáveis bioquímicas. Métodos: Foram avaliadas mulheres pós-menopausa sem câncer de mama (n = 33) e mulheres pós-menopausa com câncer de mama (n = 15). Para avaliação da modulação autonômica, a frequência cardíaca (FC) foi registrada batimento a batimento por 30 minutos, e as séries de intervalos RR obtidas foram usadas para o cálculo dos seguintes índices de variabilidade da frequência cardíaca: média de RR ms, SDNN (desvio padrão de todos os intervalos RR normais) ms, FC, RMSSD (raiz quadrada da média das diferenças ao quadrado entre os intervalos RR normais adjacentes) ms, contagem NN50 (número de pares de NNs sucessivos que se diferem em mais de 50 ms), pNN50% (proporção de NN50 dividida pelo número total de NNs), RRtri (RR triangular), TINN (interpolação triangular do intervalo NN) ms, DP1 ms, DP2 ms, LF (baixa frequência) ms2, HF (alta frequência) ms2, LH/HF ms2. Os valores das variáveis bioquímicas (glicemia de jejum, triglicerídeos, HDL-colesterol, e proteína C reativa) foram analisadas das amostras de sangue. O nível de significância adotado nas análises estatísticas foi de 5%. Resultados: As mulheres pós-menopausa com câncer de mama apresentaram menores índices de variabilidade da frequência cardíaca em comparação àquelas sem câncer de mama: média de RR (p = 0,03); SDNN (p = 0,03); RMSSD (p = 0,03); contagem NN50 (p = 0,03); pNN50% (p = 0,03); RRtri (p = 0,02), DP1 (p = 0,01), DP2 (p = 0,02); LF ms2 (p = 0,01); HF ms2 (p = -0,03). Observou-se uma correlação inversamente proporcional dos índices SDNN, DP2 e HF ms2 com triglicerídeos (SDNN p = 0,04, DP2 p = 0,04; HF ms2 0,04). Não houve correlação significativa entre os índices de variabilidade da frequência cardíaca e as demais variáveis. Conclusão: Mulheres com câncer de mama apresentam modulação autonômica diminuída e índices de variabilidade da FC inversamente correlacionados com valores de triglicerídeos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Sistema Nervoso Autônomo/fisiopatologia , Neoplasias da Mama/fisiopatologia , Pós-Menopausa/fisiologia , Inibidores da Aromatase/uso terapêutico , Frequência Cardíaca/fisiologia , Fatores Socioeconômicos , Triglicerídeos , Neoplasias da Mama/tratamento farmacológico , Neoplasias da Mama/sangue , Proteína C-Reativa/análise , Estudos Transversais , Valor Preditivo dos Testes , Fatores de Risco , Índice Glicêmico , HDL-Colesterol
6.
Campinas; s.n; 2018. 148 p. ilus, tab, mapas.
Tese em Português | LILACS | ID: biblio-909416

RESUMO

Introdução: a síndrome do climatério é definida pelo conjunto de sintomas decorrentes da interação entre fatores endócrinos, socioculturais e psicológicos que ocorrem na mulher que envelhece. A procura por ajuda especializada e a utilização de algum método terapêutico neste período podem estar diretamente relacionadas ao nível de conhecimento apresentado pela mulher. Objetivos: avaliar a opinião sobre o significado da palavra menopausa, o conhecimento sobre o tema, os fatores associados ao nível de conhecimento e saber quais são as fontes de informação para mulheres de meia-idade residentes na Região Metropolitana de Campinas (RMC). Métodos: estudo transversal de base populacional com 749 mulheres brasileiras com idade entre 45 e 60 anos, residentes nos municípios que compõem a RMC. As respostas fornecidas à questão aberta "o que é a menopausa?" foram digitadas e codificadas, criando-se categorias que emergiram da fala das entrevistadas. Também foram analisadas as respostas à pergunta: "Onde ou de quem a senhora obteve informações sobre a menopausa?". Os conhecimentos sobre menopausa e Terapia Hormonal (TH) foram avaliados através de um escore calculado com base nas respostas fornecidas para três perguntas sobre o tema. As variáveis independentes foram as características sociodemográficas, hábitos de saúde e antecedentes ginecológicos. A análise estatística foi realizada através dos testes de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e Modelo Linear Generalizado. Resultados: a média etária das entrevistadas foi de 52,5 (+4,4) anos. Dessas, 16% estavam na pré-menopausa, 16% na perimenopausa e 68% estavam na pós-menopausa. Cento e quarenta e seis mulheres (19,5%) tinham antecedente de uso atual ou prévio de TH. De acordo com 67,5% das entrevistadas, o conceito de menopausa englobava alterações no ciclo menstrual e nos hormônios. Para 48% das entrevistadas, menopausa significava a ocorrência de alterações físicas, como "calores e ressecamento vaginal", e "envelhecimento". Para 22,7%, menopausa representava alterações psicológicas. O conceito de menopausa esteve associado a alguma alteração da sexualidade para 7,6% das entrevistadas. Aproximadamente 18% não tinham ideia do que significava menopausa. Quanto às fontes de informação, amigos, parentes e conhecidos foram os mais citados (44,5%). Médicos ou serviços de saúde vieram em seguida, mencionados por 44,3% das mulheres. Televisão ou rádio foram citados por 22,0%, revistas, jornais ou livros foram citados por 14,0% e a internet foi citada como fonte de informação sobre a menopausa por 6,8% das mulheres. O escore final de conhecimento variou entre +1 e +11, com uma média de 4,59 (+1,86) e uma mediana de 4. Mulheres com maior escolaridade (ß = 0,64; p 3 partos normais (ß= -0,61; p < 0,001) e com maior Índice de Massa Corporal (IMC) (ß = -0,02; p= 0,046) apresentaram menor conhecimento. Conclusões: a maioria das mulheres de meia-idade residentes na RMC relacionava o termo "menopausa" a eventos fisiológicos, porém uma parcela significativa delas os vivenciava de maneira negativa. O conhecimento sobre menopausa e TH demonstrado pelas entrevistadas foi baixo. Fatores pessoais relacionados a uma maior exposição à informação qualificada parecem se associar a um maior conhecimento sobre menopausa e TH. Aparentemente, há uma demanda reprimida por informação sobre os diversos aspectos da transição menopausal entre mulheres brasileiras de meia-idade.(AU)


Abstract: Introduction: The climacteric syndrome is defined as a set of symptoms resulting from the interaction between endocrine, sociocultural, and psychological factors that occur in the aging woman. The search for specialized help and the use of some therapeutic method may be directly related to the level of knowledge that an individual acquires about a certain topic. Objectives: to evaluate the opinion about the meaning of the word menopause, the knowledge about the theme, the factors associated with the level of knowledge and to know the sources of information for middle-aged women living in the Metropolitan Region of Campinas (MRC). Methods: a population-based cross-sectional study was conducted with 749 women aged 45-60 years, residing in the Metropolitan Region of Campinas ¿ Brazil. The answers to the question "What is menopause?" were typed and coded, and categories that emerged from the interviewees¿ own speech were created. The answers to the question: "Where or from whom did you get information about menopause?" were also analyzed. Knowledge about menopause and hormone therapy (HT) was evaluated using a numerical score based on the answers given to 3 questions that had several response options. The independent variables were sociodemographic characteristics, personal habits, and gynecological background. Statistical analysis was carried out by Mann-Whitney, Kruskal-Wallis, and a generalized linear model. Results: the mean age was 52.5 (±4.4) years. Of them, 16% were premenopausal, 16% were perimenopausal and 68% were postmenopausal. One hundred and forty-six women (19.5%) had a history of current or previous use of HT. According to 67.5% of the interviewees, the concept of menopause encompassed changes in the menstrual cycle and hormones. For 48% of the interviewees, menopause meant physical changes such as "hot flushes and vaginal dryness" (42.5%), and "aging and getting old" (5.5%). For 22.7%, menopause represented psychological changes. The concept of menopause was associated with some change in sexuality for 7.6% of the interviewees. Approximately 18% could not explain and had no idea about what menopause meant. Regarding the sources of information, 44.5% of the women attributed this knowledge to friends and relatives. Doctors or health services were mentioned by 44.3% of women. Television or radio was cited by 22.0%; magazines, newspapers, or books was cited by 14.0%; and the internet was cited by 6.8% of women. The final score for knowledge about menopause ranged from +1 to +11, with a mean of 4.59 (±1.86) and a median of 4. Women with higher levels of schooling (?=0.64, p<0.001); with higher socioeconomic status (?=0.47, p<0.002); with vaginal dryness (?=0.47, p=0.003); who consumed alcohol (?=0.61, p=0.006); who use or had ever used any type of treatment to counteract menopausal symptoms (?=0.41, p=0.008); with anxiety (?=0.35, p=0.037); and with depression (?=0.31, p=0.043) possessed greater knowledge about menopause and HT. Women with a higher number (?3) of vaginal deliveries (?=-0.61, p<0.001) and a higher BMI (?=-0.02, p=0.046) possessed less knowledge about menopause and HT. Conclusions: most middle-aged women living in the Metropolitan Region of Campinas relate the term "menopause" to physiological events, but a significant portion of them experience them in a negative way. The knowledge about menopause and HT demonstrated by the interviewees was low. Personal factors related to a greater exposure to qualified information seem to be associated with greater knowledge about menopause and HT. There appears to be a suppressed demand for information on the various aspects of the menopausal transition among middle-aged Brazilian women(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Climatério , Menopausa , Mulheres , Brasil , Epidemiologia , Terapia de Reposição de Estrogênios , Serviços de Informação , Conhecimento , Pessoa de Meia-Idade
7.
RBM rev. bras. med ; 72(4)abr. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-749256

RESUMO

Estudos observacionais relatam que o risco de doenças cardiovasculares (DCV) se encontra diminuído em mulheres jovens quando comparado a homens de mesma idade. Acredita-se que essa proteção possa ser devido a ação ateroprotetora dos estrogênios endógenos indicando que a perda dos estrogênios na pós-menopausa induz DCV. No entanto, investigações clínicas avaliando mulheres que fizeram uso de terapia hormonal com estrogênios mostraram resultados duvidosos, não apresentando os benefícios observados em trabalhos básicos de experimentação animal. Estas discrepâncias podem ser explicada em parte devido as diferenças no desenho dos estudos: pois no campo experimental o tratamento com estrogênios é realizado imediatamente ou logo após a ovariectomia, embora alguns ensaios clínicos, refiram a ministração de estrogênios logo após o início da menopausa. Esses estudos referem que a reposição logo no início da pós-menopausa evita a apoptose e necrose das células endoteliais e cardíacas, atenuando ainda a hipertrofia cardíaca. Além disso referem que os estrogênios atuam como agente anti-inflamatório, o que é de grande utilidade no envelhecimento. No entanto pesquisas básicas sobre os mecanismos moleculares da ação dos estrogênios são ainda essenciais para fornecer uma melhor compreensão das propriedades deste hormônio.


Assuntos
Sistema Cardiovascular , Terapia de Reposição de Estrogênios , Envelhecimento , Estrogênios , Menopausa
8.
RBM rev. bras. med ; 72(3)mar. 2015.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-743641

RESUMO

Estudos observacionais relatam que o risco de doenças relacionadas com o sistema nervoso encontra-se diminuído em mulheres jovens ou quando utilizam a terapia hormonal. No entanto, investigações clínicas avaliando mulheres que fizeram uso de terapia hormonal com estrogênios mostraram resultados duvidosos, não apresentando os benefícios observados nos trabalhos básicos de experimentação animal. Estas discrepâncias podem ser explicadas, em parte, devido às diferenças no desenho dos estudos: pois no campo experimental o tratamento com estrogênios é realizado imediatamente ou logo após a ovariectomia, embora alguns ensaios clínicos refiram a ministração de estrogênios logo após o início da menopausa. Esses estudos referem que a reposição logo no início da pós-menopausa evita a apoptose das células endoteliais e dos neurônios, atenuando ainda a perda das conecções sinapses. Além disso, referem que os estrogênios atuam como agente anti-inflamatório e antioxidante, o que é de grande utilidade no envelhecimento. No entanto pesquisas básicas sobre os mecanismos moleculares da ação dos estrogênios no sistema nervoso são ainda essenciais para fornecer uma melhor compreensão das propriedades destes hormônios.

9.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 36(6): 251-258, 06/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-716360

RESUMO

PURPOSE: To assess the effects of a soy dietary supplement on the main biomarkers of cardiovascular health in postmenopausal women compared with the effects of low-dose hormone therapy (HT) and placebo. METHODS: Double-blind, randomized and controlled intention-to-treat trial. Sixty healthy postmenopausal women, aged 40-60 years, 4.1 years mean time since menopause were recruited and randomly assigned to 3 groups: a soy dietary supplement group (isoflavone 90mg), a low-dose HT group (estradiol 1 mg plus noretisterone 0.5 mg) and a placebo group. Lipid profile, glucose level, body mass index, blood pressure and abdominal/hip ratio were evaluated in all the participants at baseline and after 16 weeks. Statistical analyses were performed using the χ2 test, Fisher's exact test, Kruskal-Wallis non-parametric test, analysis of variance (ANOVA), paired Student's t-test and Wilcoxon test. RESULTS: After a 16-week intervention period, total cholesterol decreased 11.3% and LDL-cholesterol decreased 18.6% in the HT group, but both did not change in the soy dietary supplement and placebo groups. Values for triglycerides, HDL-cholesterol, glucose level, body mass index, blood pressure and abdominal/hip ratio did not change over time in any of the three groups. CONCLUSION: The use of dietary soy supplement did not show any significant favorable effect on cardiovascular health biomarkers compared with HT. Clinical Trial Registry: The trial is registered at the Brazilian Clinical Trials Registry (Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos - ReBEC), number RBR-76mm75. .


OBJETIVO: Avaliar os efeitos do uso de um suplemento alimentar à base de soja sobre os principais marcadores de risco cardiovascular e compará-los com o uso da terapia hormonal (TH) de baixa dose e grupo placebo em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: Foram selecionadas 60 participantes do ambulatório de menopausa com idade entre 40 e 60 anos, com idade média de 4,1 anos na menopausa para participar de um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado com duração de 16 semanas. As pacientes foram randomizadas em 3 grupos: um grupo que recebeu suplemento dietético à base de soja (isoflavona 90 mg), um grupo que recebeu TH em baixa dose (estradiol 1 mg e noretisterona 0,5 mg) e um grupo placebo. Os seguintes parâmetros foram avaliados no início e ao término das 16 semanas de intervenção: perfil lipídico, glicemia de jejum, índice de massa corpórea, pressão sanguínea arterial e circunferência abdominal. A análise estatística foi realizada usando-se o teste do χ2, teste exato de Fisher, teste não paramétrico de Kruskal-Wallis, análise de variância (ANOVA), teste t de Student pareado e teste de Wilcoxon. RESULTADOS: Ao final do período de intervenção de 16 semanas, houve uma diminuição do colesterol total em 11,3% e do LDL-colesterol em 18,6% no grupo da TH, porém ambos não tiveram mudanças tanto no grupo do suplemento alimentar à base de soja quanto no grupo placebo. Os valores de triglicérides, HDL-colesterol, glicemia de jejum, índice de massa corpórea, pressão sanguínea arterial e circunferência abdominal não mudaram ao longo da intervenção em nenhum dos grupos estudados. CONCLUSÃO: Do ponto de vista cardiovascular, o suplemento alimentar à base de soja não mostrou efeito ...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Suplementos Nutricionais , Terapia de Reposição de Estrogênios , Isoflavonas/administração & dosagem , Alimentos de Soja , Biomarcadores/sangue , Fenômenos Fisiológicos Cardiovasculares , Método Duplo-Cego , Estrogênios/administração & dosagem
10.
Rev. AMRIGS ; 57(4): 273-277, out.-dez. 2013. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-847109

RESUMO

Introdução: A hipertensão arterial sistêmica é um achado frequente entre mulheres que necessitem terapia hormonal (TH). Os objetivos deste estudo foram verificar as modificações do peso corporal, da pressão arterial sistêmica e dos lipídios em mulheres hipertensas usuárias de TH ao longo do tempo. Métodos: Estudo longitudinal prospectivo. Trinta e três mulheres hipertensas com sintomas vasomotores, que consultaram no Ambulatório de Ginecologia Endócrina e Menopausa do Hospital São Vicente de Paulo ­ Passo Fundo/ RS, a partir de janeiro de 1993, participaram do estudo. Receberam TH com estrogênio, ou estrogênio + progestogênio, via oral. Foram examinadas a cada seis meses e durante 10 anos. Verificaram-se a idade, peso corporal (kg), pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) (mmHg), classes de anti-hipertensivos utilizados, glicemia de jejum (mg/dL), colesterol total e frações (mg/ dL) e triglicerídeos (mg/dL). Compararam-se os valores basais, aos 5 e 10 anos de seguimento, através de testes pareados. Resultados: A idade média foi 48,4 ± 4,8 anos. Houve uma tendência de aumento da PAS aos 5 anos, p=0,054, seguida de uma diminuição aos 10 anos, p=0,003. A PAD diminuiu aos 10 anos, p=0.001. Houve um acréscimo de anti-hipertensivos aos 5 anos de seguimento (p<0,001). As variáveis peso corporal, lipídios e glicemia de jejum não se modificaram ao longo do tempo. Conclusões: O uso de TH oral em pacientes hipertensas requer controle e eventual ajuste anti-hipertensivo em 5 anos. Ao longo de 10 anos de uso, a pressão arterial e o peso corporal mantiveram-se estáveis (AU)


Introduction: High blood pressure is a common finding among women who require hormone replacement therapy (HRT). The aims of this study were to assess changes in body weight, blood pressure, and lipid profile over time in hypertensive women using HRT. Methods: Prospective longitudinal study. Thirty-three hypertensive women with vasomotor symptoms, consulting at the Clinic of Endocrine Gynecology and Menopause of Hospital São Vicente de Paulo in Passo Fundo-RS, as of January 1993 were enrolled. They received estrogen or estrogen + progestogen orally and were examined every six months for 10 years. Age, body weight (kg) , systolic (SBP) and diastolic (DBP ) blood pressure (mmHg), classes of antihypertensive drugs used, fasting plasma glucose (mg/dL), total cholesterol and fractions (mg/dL) and triglycerides (mg/dL) were recorded. We compared the baseline values with those at 5- and 10-year follow-up through paired tests. Results: Mean age was 48.4 ± 4.8 years. There was a trend of increase in SBP at 5 years, p = 0.054, followed by a decrease at 10 years, p = 0.003. DBP decreased at 10 years, p = 0.001. There was an increase of antihypertensive drugs at 5 years of follow-up (p < 0.001 ). Body weight, lipid profile and fasting glucose did not change over time. Conclusions: Over 10 years of use, blood pressure and body weight remained stable. The use of oral HRT in hypertensive patients requires control and possible antihypertensive adjustment at 5 years (AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Alterações do Peso Corporal , Terapia de Reposição Hormonal/efeitos adversos , Pressão Arterial/efeitos dos fármacos , Estudos Prospectivos , Estudos Longitudinais , Pós-Menopausa , Hipertensão/induzido quimicamente
11.
Acta cir. bras ; 27(3): 217-222, Mar. 2012. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-617960

RESUMO

PURPOSE: To verify the effects of tibolone administration on trabecular and cortical bone of ovariectomized female rats by computed radiography system (CRS). METHODS: The experiment was performed on two groups of rats previously ovariectomized, one received tibolone (OVX+T) while the other did not (OVX), those groups were compared to a control group (C) not ovariectomized. Tibolone administration (1mg/day) began thirty days after the ovariectomy and the treatment remained for five months. At last, the animals were euthanized and femurs and tibias collected. Computed radiographies of the bones were obtained and the digital images were used to determine the bone optical density and cortical thickness on every group. All results were statistically evaluated with significance set at P<0.05 percent. RESULTS: Tibolone administration was shown to be beneficial only in the densitometric analysis of the femoral head, performing higher optical density compared to OVX. No difference was found in cortical bone thickness. CONCLUSION: Ovariectomy caused bone loss in the analyzed regions and tibolone administered in high doses over a long period showed not to be fully beneficial, but preserved bone mass in the femoral head.


OBJETIVO: Verificar o efeito da administração de tibolona no tecido ósseo cortical e trabecular de ratas castradas através de radiografia computadorizada. MÉTODOS: O experimento foi realizado em dois grupos de ratas previamente ooforectomizadas, onde um grupo recebeu tibolona (OVX+T) e o outro não (OVX). Esses grupos foram comparados a um grupo controle (C) não ooforectomizado. A administração de tibolona (1mg/dia) começou trinta dias após a ooforectomia e o tratamento teve duração de cinco meses. No final, os animais foram mortos e fêmures e tibias coletados. As radiografias computadorizadas dos ossos foram obtidas e as imagens digitais usadas para determinar a densidade óssea e a espessura cortical em todos os grupos. Todos os resultados foram avaliados estatisticamente com significância estabelecida a 5 por cento. RESULTADOS: A administração de tibolona mostrou ser benéfica apenas para análise densitométrica da cabeça do fêmur, apresentando maiores valores de densidade comparada ao grupo OVX. Nenhuma diferença significativa foi encontrada para espessura óssea cortical. CONCLUSÃO: A ooforectomia ocasionou perda óssea nas regiões analisadas e a tibolona administrada, em dose elevada e durante um longo período, mostrou não ser totalmente benéfica, porém preservou a massa óssea na cabeça femoral.


Assuntos
Animais , Feminino , Ratos , Densidade Óssea/efeitos dos fármacos , Moduladores de Receptor Estrogênico/efeitos adversos , Estrogênios/deficiência , Fêmur , Norpregnenos/efeitos adversos , Ovariectomia/efeitos adversos , Tíbia , Modelos Animais de Doenças , Métodos Epidemiológicos , Moduladores de Receptor Estrogênico/administração & dosagem , Fêmur/efeitos dos fármacos , Fêmur/patologia , Processamento de Imagem Assistida por Computador , Norpregnenos/administração & dosagem , Ratos Wistar , Tíbia/efeitos dos fármacos , Tíbia/patologia
12.
Femina ; 38(6)jun. 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-562407

RESUMO

Quanto à via de administração, a terapia hormonal (TH) apresenta aspectos específicos que podem potencializar o benefício de sua utilização em várias situações clínico-metabólicas. O efeito de primeira passagem hepática do metabolismo estrogênico promove alteração na produção de diversos tipos de proteínas, característica que pode influenciar no nível de lipoproteínas plasmáticas e no equilíbrio entre os processos de coagulação e fibrinólise. Assim, a TH oral é a mais adequada na presença da hipercolesterolemia. Por outro lado, mulheres hipertensas ou com risco de trombose venosa ou, ainda, com níveis elevados de triglicérides podem se beneficiar do uso da via transdérmica. Apesar disso, independentemente da via, não se deve prescrever TH para prevenção primária de doença cardiovascular (DCV)


In relation to the route of administration, hormonal therapy (HT) presents specific aspects that may increase the benefits of its use in different clinical and metabolic situations. The estrogen hepatic first-pass effect promotes alterations to the production of several types of proteins, characteristic that may influence the plasmatic lipoprotein level and the balance between the processes of coagulation and fibrinolysis. Therefore, in the presence of hypercholesterolemia, oral HT is the most appropriate route. Nonetheless, women with hypertension or with risk for venous thrombosis or with hypertriglyceridemy may benefit from transdermal route. However, regardless the administration route, one should not prescribe HT in primary prevention of cardiovascular disease (CVD)


Assuntos
Humanos , Feminino , Administração Cutânea , Administração Oral , Climatério , Vias de Administração de Medicamentos , Lipídeos/sangue , Menopausa , Terapia de Reposição Hormonal , Terapia de Reposição de Estrogênios , Hipercolesterolemia/tratamento farmacológico
13.
Einstein (Säo Paulo) ; 8(1)jan.-mar. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-542627

RESUMO

Objective: To study the effect of raloxifene on endometrial histopathology of menopausal women. Methods: Thirty-one patients under raloxifene treatment (60 mg/day) for a six-month period and submitted to diagnostic videohysteroscopy at the Climateric Outpatients Clinic, Department of Gynecology and Obstetrics, Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliveira, in the city of São Paulo, and at Hospital Guilherme Álvaro, in the city of Santos, from September 10th, 2003 to June 22nd, 2004, were analyzed. Guided endometrial biopsy was performed on all patients on the anterior wall, using a 3-mm or 5-mm biopsy forceps. A 3-mm or 5-mm hysteroscope was used with TV imaging by an endocamera. The results of the hysteroscopic tests were compared before and six months after the use of raloxifene. Results: The comparison between both biopsies was performed by means of the McNemars test (marginal homogeneity test), and showed a descriptive level of 0.001 that indicates difference between the estrogen effects assessed at different moments. The estrogen effect on the endometrial tissue did not increase in any of the 31 patients analyzed. Twenty-one patients (68%) showed smaller estrogen effect in the final evaluation. Conclusions: The study showed no evidence of endometrial stimulation of raloxifene and, in fact, many women presented less estrogen effect after its use.


Objetivo: Estudar o efeito do raloxifeno sobre a histopatologia endometrial em mulheres menopausadas. Métodos: Foram estudadas 31 pacientes usuárias de raloxifeno (60 mg/dia) por um período de seis meses e que realizaram vídeo-histeroscopias diagnósticas nos ambulatórios de Climatério do Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital do Servidor Público Estadual "Francisco Morato de Oliveira", São Paulo, e do Hospital Guilherme Álvaro, da cidade de Santos (SP), de 10 de setembro de 2003 a 22 de junho de 2004. Em todas as pacientes foi realizada biópsia endometrial dirigida em parede anterior com pinça de biópsia de 3 ou 5 mm. Os histeroscópios utilizados foram de 3 ou 5 mm de calibre com visualização da imagem em monitor de televisão por endocâmera. Os resultados dos exames histeroscópicos foram comparados antes e seis meses após o uso do raloxifeno. Resultados: A comparação entre os resultados das duas biópsias, feita por meio do teste de McNemar (teste de homogeneidade marginal), obteve nível descritivo igual a 0,001, o que indica diferença entre os efeitos estrogênicos avaliados em diferentes instantes. O efeito estrogênico no endométrio não se acentuou em nenhuma das 31 pacientes analisadas. Em 21 pacientes (68%) foi observado, ao final, menor efeito estrogênico em relação ao exame inicial. Conclusões: O estudo não mostrou evidências de que o raloxifeno tenha efeito estimulante sobre o endométrio, tendo sido observada inclusive menor ação estrogênica após o uso da droga em um número alto de casos.

14.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-964325

RESUMO

Descrevem-se brevemente as alterações ocorridas durante o climatério e o tratamento hormonal e não hormonal dos sintomas nesta fase da vida da mulher.


This brief review describes the alterations occurred during the climacterium and the hormonal and non-hormonal treatment to alleviate the symptoms of this phase.


Assuntos
Humanos , Climatério , Menopausa , Terapia de Reposição de Estrogênios , Terapia de Reposição Hormonal , Medicamento Fitoterápico
15.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(4): 196-202, abr. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-518084

RESUMO

OBJETIVO: avaliar a qualidade de vida (QV) de mulheres na pós-menopausa usuárias e São Paulo. MÉTODOS: foi conduzido estudo clínico transversal, com 250 mulheres na pós-menopausa, idade entre 45 a 70 anos, atendidas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), de setembro de 2007 a agosto de 2008. As participantes foram divididas em dois grupos: usuárias de terapia hormonal (TH, n=70) e não usuárias (n=180). Consideraram-se como usuárias de TH aquelas que faziam uso contínuo dessa terapia há pelo menos seis meses. Foram avaliadas as características sociodemográficas e clínicas. Aplicou-se o Índice Menopausal de Blatt e Kupperman (IMBK), para avaliar a intensidade dos sintomas climatéricos, e o Questionário de Saúde da Mulher (QSM), para a avaliação da QV. A análise estatística foi realizada pelo teste do χ2 ou exato de Fisher, teste de Mann-Whitney e de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: não foram encontradas diferenças significativas na comparação entre os grupos quanto à idade, menarca, menopausa, paridade e índice massa corpórea. Observou-se que 67,2% eram casadas, 83,2% com ensino fundamental e 53,2% se ocupavam com os trabalhos domésticos, não diferindo entre os grupos. As usuárias de TH relataram menor frequência de sintomas climatéricos (IMBK) de intensidade moderada e acentuada, comparadas a não usuárias (p<0,001). Na avaliação do QSM, verificou-se, entre as usuárias de TH, menor escore médio quanto ao déficit cognitivo (p<0,001), sintomas vasomotores (p=0,04), problemas com o sono (p<0,001) e atratividade (p=0,02), contudo, sem diferença no escore total quando comparadas a não usuárias. CONCLUSÕES: as mulheres na pós-menopausa usuárias e não usuárias de TH, atendidas em UBS, não apresentaram diferenças na QV global.


PURPOSE: to evaluate the quality of life of post-menopause women, users and non-users of hormonal therapy (HT), in a Healthcare Unit in Franca, São Paulo, Brazil. METHODS: a clinical transversal study, carried out with 250 post-menopausal women, with ages from 45 to 70 years old, attended to in Healthcare Units, from September 2007 to August 2008. Participants were divided into two groups: HT users (n=70) and non-users (n=180). Women making continuous HT use for at least six months were considered as users. Sociodemographic and clinical characteristics have been evaluated. Blatt-Kupperman’s menopausal index has been applied to assess climacteric symptoms, and the Women’s Health Questionnaire (WHQ), to assess their quality of life. Fisher’s exact test or χ2 and Mann-Whitney and Kruskal-Wallis’s tests have been used for the statistical analysis. RESULTS: no significant difference has been found in the comparison of groups, concerning age, menarche, menopause, parity and body mass index. It has been seen that 67.2% of the women were married, 83.2% had attended primary school and 53.2% were housewives, with no difference between the groups. HT users reported lower frequency of climacteric symptoms (BKMI) with moderate and marked intensity, as compared to non-users (p<0.001). Even though HT users presented lower average score in cognitive deficit (p<0.001), vasomotor symptoms (p=0.04), sleeping problems (p<0.001), attractiveness (p=0.02) from the WHQ, there has been no difference in the total score, as compared to non-users. CONCLUSIONS: post-menopausal women, HT users and non-users, admitted at Healthcare Units, have not presented differences in global quality of life.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Terapia de Reposição de Estrogênios , Pós-Menopausa , Qualidade de Vida , Estudos Transversais
16.
HU rev ; 35(1): 19-24, jan.-mar. 2009. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-530943

RESUMO

O climatério, transição entre o período reprodutivo e o não-reprodutivo, é marcado por mudanças hormonais, físicas e psíquicas, que muitas vezes são acompanhadas de sintomas desagradáveis às mulheres. O projeto Viver Melhor - Assistência Integral às Mulheres no Climatério do HU/CAS-UFJF tem como função prestar educação em saúde a essa população. A fim de aperfeiçoar o trabalho do grupo e auxiliar na promoção da saúde dessas mulheres, o perfil delas foi analisado. Para isso utilizamos o Questionário de Saúde da Mulher, composto por 37 questões, aplicado a 36 participantes do projeto, selecionadas em amostra acidental. Como resultados, observou-se pontuação baixa (sintomas mais graves) no questionário para sintomas somáticos, vasomotores e de memória e concentração; e pontuação alta (sintomas mais leves) para depressão, atratividade e sintomas menstruais. Conclui-se, portanto, que a alta prevalência e a relativa gravidade de alguns desses sintomas podem ter influências negativas na qualidade de vida das mulheres climatéricas. Desta forma, iniciativas de educação em saúde devem ser incentivadas, estimulando o esclarecimento e o acesso ao serviço de saúde para a população em período de climatério.


Menopause, the transition period between childbearing age and non-reproductive age, is characterized by hormonal, physical and psychic changes, which frequently lead to unpleasant symptoms. The "Living Better - Integral Care of Menopausal Women", an extension project developed at the University Hospital / Health Care Center of the Federal University of Juiz de Fora, Brazil, aims to provide menopausal women with health education. The participants' profile was assessed, in order to improve the work developed and help with health education initiatives. The Women's Health Questionnaire, composed of 37 questions, was applied to 36 participants randomly selected. Lower scores (more severe symptoms) were observed for somatic, vasomotor, memory and concentration symptoms, while higher scores (milder symptoms) were observed for depression, attractiveness and menstrual symptoms. The high prevalence and relative severity of some of these symptoms may adversely affect the quality of life of menopausal women. Health education initiatives must be supported so as to increase the menopausal population's knowledge about and access to health care services.


Assuntos
Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Climatério , Menopausa , Qualidade de Vida/psicologia , Terapia de Reposição de Estrogênios/métodos , Saúde da Mulher
17.
Femina ; 36(6): 345-349, jun. 2008. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-515992

RESUMO

A menopausa é um fenômeno fisiológico na vida das mulheres, decorrente da falência ovariana. Como consequência, o hipoestrogenismo é responsável por vários sintomas, incluindo aqueles provenientes da atrofia urogenital. A mucosa vaginal torna-se fina e ressecada, podendo causar desconforto vaginal, ardor, prurido, ressecamento e dispareunia. Na pós-menopausa, o hipoestrogenismo pode ser responsável por mudanças na microbiota e no pH vaginal, predispondo à ocorrência de quadros de vulvovaginite atrófica. Os autores revisam o tema enfatizando a importância do diagnóstico correto dos sintomas urogenitais no climatério, assegurando que a terapia adequada seja instituída. Estudos controlados confirmam que a utilização de baixas doses de estrógenos por via vaginal é eficaz no tratamento da atrofia genital, devendo ser mantida até que os sintomas sejam atenuados. O uso associado de progestagênios não tem indicação absoluta, quando os estrógenos estão sendo utilizados em baixas doses por via vaginal. Os dados da literatura são insuficientes para recomendar a necessidade de vigilância anual do endométrio para mulheres assintomáticas que fazem uso de estrógenos apenas pela via vaginal. A paciente com antecedentes de neoplasias hormônio-dependente deve ter indicação de hormonioterapia individualizada e de acordo com o risco-benefício.


Menopause is a physiological phenomenon in women's lives, as a result of ovarian failure. As a result, the hypoestrogenism is responsible for many clinical symptoms, including those from the urogenital atrophy. The vaginal mucosa becomes thinner and dry, which can result in vaginal discomfort, dryness, burning, itching, and dyspareunia. In post-menopause, the hypoestrogenism can still be responsible for changes in vaginal pH and vaginal microflora, predisposing the occurrence of atrophic vaginitis. The authors review the topic emphasizing the importance of the correct diagnosis of urogenital symptoms in climacteric women, ensuring the appropriate therapy. Randomized controlled trials have confirmed that the use of local vaginal estrogen in low doses is effective in the treatment of genital atrophy, and should be maintained until the symptoms are mitigated. The combined use of progestagens has no absolute indication when estrogens are used vaginally in low doses. Data are insufficient to recommend annual endometrial surveillance in asymptomatic women using vaginal hormonal therapy. For women with a history of hormone-dependet cancer, the indication of vaginal estrogens, even at low dose must be individualized according to the risk-benefit assessment.


Assuntos
Feminino , Administração Intravaginal , Climatério , Terapia de Reposição de Estrogênios , Estrogênios/deficiência , Menopausa , Vagina/microbiologia , Vulvovaginite/microbiologia , Vulvovaginite/terapia
18.
São José dos Campos; s.n; 2004. 148 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS, BBO - Odontologia | ID: lil-642731

RESUMO

No presente trabalho estudamos os efeitos da terapia de reposição hormonal (TRH) na mucosa bucal de mulheres com pelo menos um ano em menopausa. Para tanto comparamos os valores de maturação e de picnose nuclear, obtidos através da citologia esfoliativa da mucosa bucal provenientes de três grupos distintos: mulheres que utilizavam TRH por via oral constituida por 2 mg de estradiol e 1mg de acetato de noretisterona, mulheres que fizeram TRH através de bochechos com 5ml de solução contendo 1mg / ml de estradiol e 0,5 mg / ml de acetato de noretisterona e um terceiro grupo de mulheres que utilizavam ambas as formas supra citadas. As coletas foram realizadas antes e após a TRH. Quando avaliamos qualquer dos três grupos isoladamente os resultados demonstraram diferença estatisticamente significante entre os períodos antes e após a TRH, com evidências de maior maturação epitelial após a TRH. Entretanto não evidenciou-se diferenças entre os três grupos de TRH quando os comparamos, considerando isoladamente os períodos antes e após a TRH. Deste modo concluirmos que a combinação de estradiol e acetato de noretisterona induz a maturação do epitelio bucal e vaginal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Biologia Celular , Estradiol , Terapia de Reposição de Estrogênios , Mucosa Bucal
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